sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Síndrome de Pavo

A julgar pela quantidade de críticas (1), comentários (2) e pedidos (3) para que eu voltasse logo a escrever (total = ZERO), creio que minha ausência durante todo este mês (ah, nem notou?) tenha passado ligeiramente despercebida . Não importa. Continuo persistindo, como um legítimo maldito que sou, a registrar neste blog solitário minhas mal traçadas crônicas do meu (ou do nosso) dia-a-dia, enquanto minha inteligência assim me permitir...

Inteligência...
É dela que vou falar em breve, mas só gostaria de esclarecer um ponto: minha ausência de forma alguma se deu por motivo de falta de tempo ou inspiração, ou ainda por desacreditar da carreira artística... é claro que, como um modo de vida, seria insano insistir dessa forma, mas o fato é que com a limitação do meu uso da internet em casa, que é quando tenho meus picos de inspiração, minha capacidade de tempo e dedicação a este blog caiu muito. Mil desculpas a meus fiéis leitores.
Bom... nesses últimos dias venho me recuperando de uma fortíssima inflamação na garganta (cujas placas fiz questão de fotografar - interessados em vê-las, entrem em contato comigo), que me derrubou (quase literalmente). Febre, tontura, dores de cabeça, dores no corpo, calafrios, fora a dor de garganta... tudo de ruim eu tive durante esses dias. E, morando sozinho, acabei me descuidando de mim mesmo, é claro que fui ao médico, tomei remédios, mas cuidar da aparência e higiene pessoal tava longe de ser uma de minhas prioridades. Não conseguia nem pensar em mulher.
Então num daqueles singulares momentos entre a loucura e a razão, entre a psicopatia e a morte, eu tive uma revelação epifânica!!!! (tem horas que algumas expressões soam forçadas mesmo... ainda estou me recompondo)
O mundo... o universo... tudo o que somos, o que comemos... O cosmos... o plano astral... nosso conhecimento sobre céu e inferno, nosso conhecimento da história... o motivo pelo qual aquele bendito macaco quadrúpede resolveu andar de pé...
As escalas celestiais e as subatômicas, a ciência, a tecnologia, a história, a filosofia, a arte e a música...
As guerras, as revoluções, as inssurreições, as redenções...
O alfa e o ômega...
tudo isso só tem um motivo... uma única razão de ser...
E a resposta é: A MULHER GOSTOSA.
Tão simples como achar o delta em uma equação de segundo grau, a resposta para tudo o que gira no universo estava na mulher gostosa, não em uma mulher específica, mas numa personificação, um mito, uma idéia, uma alegoria profana do que representa a mulher em todas as sociedades existentes, existintes e existirentes (acabei de inventar esses últimos)
Como não poderia deixar de ser? O resumo de todas as paixões humanas, tudo o que queremos ser e fazer, resume-se no sentimento da vaidade, aquela paixão indomável que sentimos por nós mesmos... querer ser destaque na sociedade? PRA QUÊ?? Pra ganhar o quê?? Pra aparecer pra quem??? Pra ter poder sobre quem???
Desde o princípio dos tempos, tem mais MULHERES aquele que mais consegue ajuntar comida... E pra quê ajuntar mais comida?? ORA... pra ter MAIS MULHERES!!!! È claro!!!!
Acredito que na época dos nossos ancestrais das cavernas, a comida se estragava com muita facilidade, então era sempre preciso mudar de uma região para outra e estar sempre caçando e colhendo... Ora, só homens fortes, braçudos, que só sabiam grunhir, não tinham a menor paciência pra baixar a tampa do vaso depois de usar é que tinham capacidade pra isso... e pra levar aquele tanto de mulher junto. E não tenha dúvidas, neguinho tá catando a mulherada de todo mundo, pau nele, é morte na certa se o cara não ficar esperto... daí começam as guerras...
Aqueles mísseis sobrevoando o Afeganistão depois dos ataques de 11 de setembro são a representação fidedigna da sociedade humana de 300.000 anos atrás. Eu citarei alguns depoimentos de alguns soldados americanos que lutaram naquela guerra, alguns são reais, e apenas um é fictício. Exercite o leitor a sua criatividade ao imaginar o que se passava na cabeça de soldados e aeronautas americanos enquanto bombardeavam Cabul:
1) Esse Bush é mesmo um filho da PUTA!!!
2) Não devia ter saído sem ter dado aquela trepada com a vizinha... tsc..
3) Tomara que aquela vadia esteja ali no meio da cidade... Me trair com o General?
4) Quando a gente voltar vai comer mulher demais!!!
5) Abre as pernas pra mim, Cabul!!!
6) Faço isso em honra do meu país, pela justiça, e pela democracia!!! (kkkkkkkkkkkkkkkk)




Exagero?? Machismo? Feminismo?? De jeito nenhum senhores! Pura constatação científica. Respondam com a cabeça senhores, afinal de contas, o que é que na verdade nos faz querer o tempo todo fuder esse mundo com força? É a impossibilidade de não podermos fuder o tempo todo com as mulheres gostosas. Aí nossa energia tem que ser redirecionada, senão a gente enlouquece e vai querer ser químico. É a vida. Vamos sair por aí inventando aviões, carros, motos, prédios, elevadores, nanotubos, acelerador de partículas, remédios, livros e o que mais a capacidade hominiana for capaz de inventar. Tudo pelas mulheres gostosas. Aquela sonda que chegará em Plutão em 2015, está indo pra lá porque algum infeliz na adolescência pensou: se eu me tornar conhecido na comunidade científica, poderei comer quantas estagiárias eu quiser. É claro que, depois que ele entrou pro time, teve que se dedicar tanto pra fazer o negócio subir, que acabou se esquecendo que o que tinha que subir era o outro negócio. Pode até ser que ele tenha se recusado a sair com as estagiárias que ele aspirava porque se esqueceu dos seus fins, e acabou tomando seus métodos como um fim em si. Pobre rapaz!


Essa discussão é longa, merecia um livro, e (in)felizmente esse é um blog de crônicas. Sei que a tese levantada aqui, batizada por mim como a tese da Síndrome de Pavo (de pavão) poderá suscitar muitas discussões futuras, às quais me entregarei apaixonadamente, enquanto correr em minhas veias essa vontade louca de fuder com tudo!!!
Vale a pena escrever a Parte 2? Aguardo comentários...